Esse Blog tem como finalidade divulgar o trabalho do fisioterapeuta em algumas áreas de atuação e informar sobre lesões e patologias comuns durante a prática esportiva ou atividades de vida diária. Sintam-se a vontade e espero que gostem dos conteúdos que aqui serão públicados.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Joelho parte 3- Ligamento Cruzado Posterior (LCP)
A lesão do LCP é menos comum do que do LCA, e está relacionada a trauma direto com um grau de energia elevado e não muito em relação aos entorses. O mecanismo mais comum de lesão é o trauma na perna com joelho em flexão, ocasionando posteriorização da tíbia, visualizado principalmente em acidentes automobilísticos devido a batida do membro inferior flexionado no painel do veículo.
Os mecanismos de lesões observados nas práticas esportivas que ocorrem rompimento do LCP estão associados com quedas bruscas sobre o joelho flexionado enquanto o pé está em flexão plantar, outra ruptura isolada de LCP também pode ocorrer quando o joelho do atleta é forçado a se hiperflexionar enquanto o pé está em dorsiflexão, uma hiperextensão repentina e vigorosa também pode lesionar o LCP.
Sinais e sintomas:
Observado no local uma pequena hemartrose e edema,aumento de dor na flexão acima de 90°, isso em estágio agudo da lesão.
Em pacientes com lesões crônicas de LCP ou que não trataram quando houve o rompimento, há frequentemente dor patelofemoral e instabilidade da articulação.
Para diagnosticar o rompimento de LCP existem diversos testes específicos, os mais comuns utilizados são:
•Sinal de depressão posterior: aumento do deslocamento posterior da tíbia quando o joelho está flexionado em 70-90°.
•Teste de gaveta posterior: mostra a translação posterior do platô tibial em relação ao fêmur com o joelho flexionado a 90°.
•Teste ativo de quadríceps: O avaliado fica em decúbito ventral e joelho flexionado a 90°, se houver insuficiência de LCP irá ocorrer à translação da tíbia.
Tratamento de LCP:
O objetivo principal do pós-operatório imediato é proteger o enxerto recém construído das forças de posteriorização da tíbia.
Os princípios importantes a serem considerados são: permitir movimento imediato do joelho e evitar exercícios rigorosos dos ísquiotibiais durante os primeiros cinco a seis meses do período pós-operatório.
Os pacientes são alertados para que evite qualquer tipo de exercício ou atividade que implique na incidência de grandes forças posteriores de cisalhamento na tíbia, por exemplo; andar em planos inclinados descendentes, agachar-se e usar aparelhos para flexão dos ísquiotibiais. Além disso, alertamos que o retorno precoce das atividades físicas no período pós-operatório significa um risco definido de nova lesão.
Devemos permitir o movimento passivo de 0 a 90(graus) imediatamente após a operação.
Os pacientes devem ser incentivados a readquirir a extensão do joelho tão logo seja possível para que seja evitada excessiva formação do tecido cicatricial na incisão intercondilar.
Se a dor e a hemartrose articular estão controladas, e se o tônus do quadríceps está satisfatório, na quarta semana do período pós-operatório o paciente tem permissão para sustentar mais peso e liberar as muletas.
A descarga de peso tem progressão mediante o uso de uma técnica de uma marcha normal, evitando posições travadas do Joelho incentivando a flexão normal durante o ciclo da marcha.
O fortalecimento muscular já ocorre no primeiro dia de fisioterapia, realizando exercícios isométricos leves.
Com a boa evolução do paciente, os exercícios podem ser aumentados de forma gradual. Os alongamentos de ísquiotibiais são iniciados da primeira a quarta semana de pós-operatório.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Síndrome do Túnel do Carpo (STC)
O aspecto anatômico que corresponde no punho o túnel do carpo abriga 9 tendões flexores e o nervo mediano. Quando ocorre a compressão do nervo mediano essa lesão é denomidade STC.
Esse tipo de lesão occore normalmente em indíviduos que realizam movimentos repetitivos ou trabalham com máquinas que produzem vibração nos dedos, mão e punho. Os trabalhores mais afetados são os que passam horas digitando em frente ao computador e processamento de alimentos.
Sinais e sintomas: Dormência progressiva e parestesias da mão nas regiões inervadas pelo nervo mediano, dor á noite, fraqueza na mão com diminuição de algumas habilidades funcionais devido o quadro álgico ou dormência da mesma, em casos extremos pode ser observados atrofia do músculo radial da mão.
Avaliação:
A história do paciente deve ser bem analisada para saber o que está causando esses sintomas, se possível tentar fazer lembrar quando inicio essa condição clínica. O fisioterapeuta deve buscar informações sobre o cotidiano do paciente e sobre as posições adotadas no trabalho do mesmo.
Será avaliado: ADM da mão e punho, força muscular principalmente do movimento de pinça e preensão, quando possível testar fazendo uso de um dinamômetro, hipotrofia da região tenar e por fim sensibilidade tátil,dolorosa e sensitiva.
Também aplica-se nesses casos testes específicos chamados de Phalen e de Tínel.
Tratamento:
Pode ser cirurgico ou conservador, tudo irá depender da avaliação médica e o estágio que está a síndrome.
O fisioterapeuta irá atuar:
- melhora da saúde relacionada á qualidade de vida.
- melhora das habilidades funcionais e retorno da função.
- redução do risco de incapacidade futura a partir das limitações detectadas.
- prevenção e educação do paciente em relação a posição do punho.
- compreender os fatores de risco.
- uso de talas na prevenção e manutenção da SDC.
- Alongamentos musculares
- Fortatelcimentos dos membros superiores.
- Mobilizações da articuação do punho.
video mostrando o teste de phalen
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Video com exercícios e alongamentos para Fascite Plantar
Esse vídeo foi retirado do Yotube e é um complemento para o post anterior,está em espanhol o que esta escrito, mas é fácil de entender e vale a pena dar uma conferida.Constam alongamentos, autoalongamentos e exercícios para o trtamento da fascíte Plantar.A partir desses exercícios podem ser criadas diversas variações,só depende da criatividade de cada fisioterapeuta e o objetivo a ser atingido.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Fascite Plantar
- melhora da qualidade de vida
- melhora de habilidades funcionais
- retorno á função ótima
- redução do risco de incapacidade futura a paritr de limitações identificada
- estratégias para prevenir incapacidade futura.
Tratamento fisioterapêutico utilizado normalmente:
- Recomenda-se a utilização de órteses macias ou palmilhas abosrvedoras de choque.
- Enfaixamento do arco é frequentemente efetivo para ajudar aliviar os sintomas agudos. Exercícios de mobilidade devem ser direcionados ás estruturas encurtadas identificadas. Utilização de sipllnt noturnos em alguns casos também é de grande ajuda na diminuição do desconforto pela manhã.
- Mobilização Fascial
- O tendão calcâneo pode ser alongado de diversas maneiras.
- A fascia plantar pode ser alongada rolando-se o pé sobre um rolo.
- Educação do paciente a volta das atividades e prática esportiva também é um fator importante na reabilitação.
O tempo esperado para alcançar os resultados varia.
domingo, 25 de outubro de 2009
Fraturas por Estresse
As fraturas por estresse, também conhecidas como fraturas por fadiga,são mais frequentes em atletas e militares, são causadas devido a sobrecarga extra nos ossos, além da intensidade dos treinos, as fraturas por stress podem acontecer por causa do esgotamento muscular (esforço excessivo) e a falta de absorção de impactos acumulativos.
Os músculos fadigados transferem a sobrecarga do stress para o osso ocorrendo a fratura por stress.
Essas fraturas são inicialmente fissuras microscópicas dos ossos. Esse esforço físico repetitivo aumenta as solicitações ósseas, que quando ultrapassam a resistência normal, gera a fratura.Atletas com treinamento inadequados são os mais propensos a sofrer essa fratura e mudanças bruscas de métodos de treino também são fatores relacionados com a fratura por estresse.
Não se sabe ainda qual o esporte mais afetado por essa fratura, mas cada um deles tem sua região mais afetada, no futebol e basquete a frequencia maior é na tíbia e fíbula, devido a sobrecarga muscular.
Os corredores costumam sofrer fratura por estresse nos metatarsos e no terço distal da fíbula.
Sinais e sintomas: Acontecem de maneira insidiosa na maioria dos casos, sem qualquer lesão aparente.
A dor é relacionada com a atividade, no inicio só durante a atividade e com o tempo em repouso também.
Edema local e sensibilidade são observadas na área fraturada.
Prevenção :
- Os fatores de risco devem ser analisados e eliminados o mais rapido possível.
- Os atletas devem avaliart os métodos de treinamento com o técnico,treinador,fisioterapeuta e médicos da equipe.
- Uso de calçados e equipamentos de proteção são importantes para redução de impacto em quase todos os esportes.
- Observar, no caso do sexo feminino, o distúrbio da tríade feminina que pode causar fraturas recidivantes.
Tratamento fisioterapeutico:
Para o correto tratamento o repouso indicado para o paciente é muito importante, isto é, o paciente deve ficar afastado de toda e qualquer atividade de impacto.
O uso de imobilizadores são indicados durante as primeiras semanas, pode incluir sessões de ultra-som terapêutico para auxiliar no processo de cicatrização óssea.
Pode-se realizar atividades dentro da piscina com impacto reduzido e trabalhos de alongamento e fortalecimento muscular para prover manutenção da condição muscular e cardiorrespiratória do atleta.
O tempo de afastamento pode variar de acordo com a região onde se localiza a lesão e com o grau de severidade da fratura.
Durante a fase final de reabilitação algumas atividades de readaptação ao esporte e orientações são importantes para evitar recidivas da lesão.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Prótese de Quadril
Quadro álgico intenso com limitação funcional significante e quadro artrítico avançado de quadril, normalmente pacientes com idades entre 60 e 75 anos, mas com o avanço e melhora das técnicas e materiais utilizados na protetização, a longevidade esperada para a prótese tem aumentando, possibilitando algumas cirurgias em pacientes um pouco mais jovens, deixando de ser contra-indicada.
O procedimento cirúrgico atual mais utilizado envolve aproximação anterior ou posterior da articulação do quadril. Essa cirurgia de substituição articular tem diferentes indicações e preferências dependendo do tipo de prótese que será utilizada.
Tipos de próteses mais comuns:
- Prótese cimentada: Utilize-se cimento ósseo para fixar o componente acetabular na pelve e a parte femoral no fêmur. A mais utilizada é a prótese de Charnley. O acetábulo é feito com polietileno de alta densidade e a parte femoral é de liga metálica cobalto-cromo-titânio. Normalmente usamos esta prótese em pacientes mais idosos.
- A prótese não-cimentada, que é mais indicada para pessoas jovens com qualidade óssea ainda boa, é a que fixamos suas partes (acetábulo e componente femoral) diretamente na superfície óssea, sem a utilização de cimento.
- Hibrida é formada por um componente acetabular não cimentado, e um componente femural cimentado, ambos colocados com suas respectivas técnicas cirúrgicas.
Tratamento pós-operatório e cuidados:
O PO consiste basicamente na prevenção de complicações a partir da cirurgia e inicialização do programa de reabilitação.
O principal risco do PO é a tromboembolia e trombose profunda, para isso ser evitado inicia-se de imediato o tratamento profilático prescrito pelo cirurgião com medicamentos e a mobilização precoce.
A reabilitação é inicia com a educação da postura do paciente, para evitar um deslocamento indevido da prótese, essas posturas e posições irão variar de acordo com aproximação cirúrgica realizada. Se ela foi feita mais posteriormente, deve se tomar cuidado com os movimentos de flexão, adução e rotação interna, enquanto se for feita anteriormente o quadril ficará instável nos movimentos de extensão, abdução e rotação externa, por isso a importância de uma boa avaliação antes de iniciar as mobilizações.
O paciente é encorajado a sentar-se em uma cadeira desde o primeiro dia para realizar as trocas de decúbito, com atenção especial ao decúbito lateral, sobre o membro não afetado.
Podem ser realizados exercícios envolvendo a articulação do tornozelo e a contração isométrica do músculo quadríceps.
A alta hospitalar acontece entre o 4 e 7 dia de PO, após esse período a reabilitação continua em ambiente domiciliar ou clinica para restaurar ADM, restituir o ortastismo e marcha.
Pacientes submetidos a esse tipo de procedimento cirúrgico passam por um longo período de limitação de ADM e dor que acabam comprometendo a função muscular de toda extremidade do membro inferior, por isso a fisioterapia tem um papel muito importante durante esse período e também é fundamental que seja realizada dentro das limitações de cada paciente, seguindo os cuidados de acordo com o tipo de cirurgia. (já foram citados alguns).
Não esquecer jamais de verificar o tipo de prótese utilizada, pois dependendo qual utilizada a descarga de peso ocorre mais cedo do que a outra no membro operado.
sábado, 19 de setembro de 2009
Erros de datas....
Não entendo nada de internet e configurações ai por isso achei masi fácil deixar um recadinho corrigindo mesmo.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Testes para LCA
Indico também a leitura sobre outros testes ortopédicos para membros inferiores, disponíveis no seguinte site: http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/traumato/testes_membro_inferior.htm
Ali tem um resumão de testes para quadril, joelho e tornozelo.....
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Método Pilates
Autodidata, apronfundou seus conhecimentos em fisiologia e anatomia humano, até que após muitos anos de vida, inspirado na Primeira Guerra Mundial, desenvolveu exercícios para manter a si e aos companheiros saudáveis, usou os materias hospitalares para fortalecer os doentes que ainda permaneciam acamados, quando iniciou o desenvolvimento dos primeiros aparelhos conhecidos ainda nos dias de hoje.
Príncipios utilizados no Pilates:
Concentração,Centralização,Fluidez,Respiração,Precisão, Controle e Relaxamento.
Cada exercício do Método Pilates foi designado para incluir todos esses princípios, que são incorporados aos poucos.
Esse método busca desenvolver através de seus princípios, o equilibrío musculo-esquelético, respiração apropriada e o alinhamento postural.
Os exercícios combinam o controle da musculatura abdominal com a concentração.
Benefícios Principais:
- Estimula e auxilia na circulação.
- Melhora o condicionamento físico geral.
- Definição muscular mais rapida.
- Melhora da flexibilidade e amplitude muscular.
- Melhora da consciência corporal e a coordenação motora.
- Reduz ansiedade e estresse.
- Diminuição de dores músculo-esqueléticas.
Devido a esses benefícios ajuda a prevenir e reduzir riscos de uma futura lesão proporcionando também redução de dores crônicas.
Este método tem sido utilizado com sucesso em reabilitação de complicações de cirurgias ortopédicas, hérnias de discos,lombociatalgia,período gestacional e pós-parto.
domingo, 6 de setembro de 2009
Coluna Lombar
Idade do paciente e sua ocupação,identicar mecânismo de lesão, inicio dos sintomas,tarefas e posições que agravam a dor, localizar a dor e o tipo da mesma.
Exemplos de posturas hiperlordóticas que podem provocar dor:
gravidez,dormir de barriga para baixo,usar calçados com saltos altos (projeta o corpo para frente e obriga a postura hiperlordótica para reequilibrá-lo) e sentar-se em cadeiras sem encosto adequado.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Modalidades de tratamento: Calor
Alívio da dor
Redução do espasmo muscular
Redução da rigidez articular
Aumento da flexibilidade
Aumento do fluxo sanguíneo.
Existem dois tipos de calor:
Calor profundo(ondas curtas, microondas e ultra som)
Calor superficial(infra vermelho, bolsa de água quente,massoterapia banho de parafina e banho de contraste).
As propriedades relaxantes do calor superficial o tornam uma modalidade eficaz no tratamento de músculos contraídos,aliviando a dor e o espasmo, facilitando dessa maneira o alongamento muscular.
O uso de calor profundo aumenta a extensibilidade do tecido conjuntivo contraído e com isso melhora a circulação e nutrição sanguínea local. O calor não deve ser utilizado na maior parte das condições agudas ou sobre áreas com sensibilidade e ciruclação alteradas. Se o calor causar desconforto ou aumento da dor, isso indica que o calor utilizado não é o correto ou que sua duração e intensidade estejam excessivas.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Fisioterapia Esportiva-2 -video
Esse vídeo,é uma reportagem que passou a um tempo atrás no Globo Esporte, falando sobre atuação do fisioterapeuta e a importancia do tratamento preventivo e secundário em um time esportivo.Achei muito interessante a reportagem, e por isso decidi postar no blog,ja que pediram algumas outras informações sobre a fisioterapia esportiva.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Epicondilite Lateral (Cotovelo de Tenista)
- Dor a palpação do epicôndilo(estrutura anatômica).
- Ínicio lento,tornando-se progressivo.
- Dor normalmente localizada do lado de fora do cotovelo.
- Em alguns casos, dor irradiada para antebraço,punho e mão.
Incidência: Pode acometer praticantes de diversos esportes que utilizam o membro superior, não apenas o tenis como: handball, squash e remo.Algumas atividades de vida diária ou tipos de trabalhos que exigem movimentos repetitivos de membros superiores também causam a epicondilite, tais como: datilografia, carpintaria, pintura e algumas formas de artesanatos.
Em relação ao tênis que é o esporte em que existe maior incidência a epicondilite está associada a inúmeros fatores, alguns deles são: empunhadura não compátvel, erro de técnica e tensão excessiva quando se bate com a raquete na bola.
Tratamento: Primeiramente deve-se identificar os fatores que estejam causando a lesão e se possível interromper ou corrigir na medida do possível esse fator. O retorno às atividades deve ser lento e gradual, devendo-se evitar qualquer exagero. O tratamento fisioterapêutico inclui: diminuição da dor, manipulação do cotovelo, alongamentos,indicar o uso de orteses,algumas outras técnicas com o uso de laser, eletroterapia e reforço muscular.
Deve-se lembrar que esse tipo de tratamento é lento e depende muito também do paciente se está ou não seguindo as recomendações médicas e fisioterapeuticas para obter melhores resultados de forma mais rápida e eficaz.
Dica de leitura: Artigo da revista Brasileira de Ortopedia, publicado em 2003, que faz uma revisão sobre a epicondolite lateral, mostra uns testes específicos para detectar a epincolite e também tratamento. http://www.rbo.org.br/materia.asp?mt=861&idIdioma=1
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Atualizações
Eu (josi), ficarei essa semana e provavelmente a próxima semana, sem atualizar o Blog, mas após esse período, voltarei com outros assuntos de interesse de vocês.
Esse blog não será esquecido e abandonado, apenas ficara no máximo duas semanas sem atualizações.
Obrigada a todos e espero que continuem a visiti-lo.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Fisioterapia Esportiva
- Saber quais são as lesões mais frequentes em determinada prática esportiva.
- Conhecer e identificar o mecânismo de lesão(contato direto,uso excessivo,forças de tração).
- O nível de competição de cada atleta ou grupo de atletas(amador,profissional,escolar,olímpico e até mesmo de finais de semana).
- Faixa etária do grupo avaliado.
- Analisar o ambiente em que são realizados os treinos.
O fisioterapeuta que trabalha com esportistas,não deve esquecer que o preparo físico do atleta não é tudo que deve ser avaliado, mas saber também que a ansiedade e distúrbios psicológicos também são fatores predisponentes a lesões. O índice de ansiedade do atleta e o tempo para retorno aos treinos ou jogos, deve ser considerado dentro de um programa de reabilitação esportiva. Sabe-se que a maioria das lesões durante a prática esportiva ocorrem como resposta a uma composição inadequada de forças, de modo que é essencial o fisioterapeuta conhecer biomecânica profundamente para tratar e prevenir as lesões.Podemos citar como medidas preventivas então os seguintes itens:
- Preparo adequado físico e mental.
- Uso de sapatos adequados.
- Conhecimento acerca dos fatores climáticos( tipos de lesão no frio e calor).
- Proteção das áreas mais suscetíveis.
- Biotipo coerente com o esporte praticado.
- Repouso adequado.
- Pratica de atividades compensatórias.
Quando a prevenção primária não foi possível, estabelece-se a necessidade de pensar no nível secundário,para evitar o surgimento de complicações que podem aumentar o tempo de afastamento do atleta. Os aspectos mais importantes nessa etapa da reabilitação aparecem de acordo com o tipo de lesão, mas podemos dizer que os mais comuns são:
- Controle de dor(analgesia).
- Minimizar o processo inflamatório.
- Restaurar a amplitude de movimento.
- Melhorar força muscular e resistência.
- Treinos proprioceptivos ( padrões adequados de acordo com o esporte praticado).
- Evitar compensações posturais, pois estas, poem favorecer a ocorrência de novas lesões quando o atleta retornar as atividades normais.
- Evitar o surgimento de lesões recidivantes.
Essas são algumas das funções do fisioterapeuta que atua na área esportiva.
A indicação de leitura esta relacionada com uma pesquisa, que caracteriza a postura de crianças praticantes de ginástica olímpica, realizada em 2007 e publicada na revista brasileira de fisioterapia. http://www.scielo.br/pdf/rbfis/v11n3/a07v11n3.pdf
terça-feira, 14 de julho de 2009
Hálux Valgo (Joanete)
Causas: Elas são divididas em fatores intrínsecos e extrínsecos.
Fazem parte dos fatores intrínsecos: hálux maior do que os demais dedos, desvio congênito do primeiro metatarso, pés planos e frouxidão ligamentar.
Já o principal fator extrínseco seria o uso de calçados inadequados, principalmente em calçados cuja parte anterior freqüentemente é triangular, produz a aproximação das
cabeças dos metatarsianos (compressão médio-lateral) e desvios lateral do hálux e medial do 5ª artelho. A utilização de saltos elevados tende a agravar essa situação através da compressão axial, forçando cada vez mais o antepé contra a ponta do calçado.
Outros fatores que acompanham o hálux valgo são os calos plantares, dores na região anterior do pé e em muitos casos sub-luxação do segundo dedo.
Prevalência: Normalmente sexo feminino, tanto para s fatores intrínseco quanto o extrínseco, em média 5 mulheres:1 homem.e torna-se mais comum a partir da 4ª década de vida.
Tratamento:
A fisioterapia tem como objetivo restringir o surgimento de mais deformidades devido o desvio instalado, impedindo através do uso de órteses e o uso de calçados especiais a progressão desse quadro clínico.
Quando indicado a realização de cirurgia, a fisioterapia pode estar presente no pré e pós- operatório, para que ocorra uma recuperação mais rápida e eficiente, diminuindo o tempo de recuperação e problemas relacionados com a imobilização pós-operatória
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Capsulite Adesiva (Ombro congelado)
Sua causa ainda é desconhecida,mas se reconhece que qualquer condição que leve a articulação glenoumeral a assumir uma determinada posição por tempo prolongado pode desenvolver retração capsular,incluindo imobilizão decorrente de patologias do membro superior,tórax e coluna cervical.Por isso a CAO é classificada como sendo primária(sem causa aparente) e secundária( decorrente de outras patologias).
Nos exames físicos a dor e as limitações de movimento, são as caracteristicas mais evidentes.
Essa patologia acomete principalmente mulheres entre 40 e 60 anos.
Alguns autores a descrevem de acordo com suas fases de duração que tem relação com sua evoluação.
As fases são as seguintes:
- Fase Dolorosa (10-36 semanas) : Inicio incidioso e gradual, a dor é o fato clínico mais importante e presente no ombro ao repouco e com alguns movimentos, e inicia-se a inflamação na região da cápsula.
- Fase de Rigidez(4-12 meses) : Caracteizada pela perda dos movimentos do ombro,principalmente para as amplitudes de movimento ocorrem com rotação,elevaçã e abdução(abertura), do úmero acima de 90°C. Existe a presença da dor, mas com menos intensidade do que na primeira fase.
- Fase de descongelamento ( 12-42 meses): O paciente percebe melhora espontânea e progressiva da amplitude de movimento.Mas essa evoluação pode levar meses, e podem surgir sequelas da restrição capsular.A dor se manifesta apenas no limite máximo dos movimentos.
Seu tratamento inclui fisioterapia,manipulação sob anestesia,distensão hidráulica da cápsula e até capsulotomia.Tudo irá depender da evolução do paciente e os sintomas apresentados.
Fisioterapia: O paciente é submetido a um programa de reabilitação baseado na mobilização das articulações do complexo do ombro, na busca da restauração dos movimentos globais e de recursos que possam aliviar o quadro álgico e minimizar a perda de massa e força muscular no braço afetado.Os pacientes também são orientados para a execução de exercícios simples em casa, e também durante o atendimento com a presença do fisioterapeuta.
A indicação de leitura sobre o assunto é um artigo multidisciplinar sobre o tratamento da CAO, em que mostra o ponto de vista de alguns profissionais da saúde e principalmente do fisioterapeuta que faz um relato sobre as técnicas utilizadas para aliviar a dor e melhorar a amplitude de movimento dos pacientes.É um artigo antigo da Revista Brasileira de Ortopedia que tem como um dos autores Cesar Valenzuela Neto, vale a pena dar uma conferida: http://www.rbo.org.br/pdf/1993_set_17.pdf
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Osteoporose
Após a ocorrência dessas fraturas ósseas é que irão surgir dor devido esse distúrbio .As fraturas encontradas, geralmente são no colo de fêmur, vértebras e punho.
- aumento da flexibilidade, alongamento muscular, melhorar ou manter o equilíbrio;
- condicionamento físico e fortalecimento muscular para evitar quedas que possam resultar em fraturas;
- diminuição da dor quando a mesma estiver presente;
- O uso de sapatos adequados deve ser indicado pelo fisioterapeuta, com palminhas macias e leves e de preferência solas antiderrapantes.
- É papel também do fisioterapeuta educar a família e o paciente sobre os cuidados que se deve ter para prevenir quedas.
A fisioterapia aquática é a mais indicada para esses pacientes, pois pode ser realizada de maneira lúdica, em grupo ou individual e por ter baixo impacto devido as propriedades da água atuando nas articulações e também diminui o risco de fraturas durante a execução dos exercícios e alongamentos indicados.
Osteoporose e atividade física: Quando uma mulher treina intensamente, que tem sua gordura corporal reduzida drasticamente até um ponto em que seu ciclo menstrual acaba cessando a parada da menstruação pode retirar o efeito protetor do hormônio estrogênio sobre o osso e tornar esta mulher jovem mais vulnerável à perda de cálcio. Somando-se a isso uma nutrição inadequada, o problema é acentuado, com isso a atividade física não é mais benéfica e o risco de lesões músculo-esqueléticas aumentará durante o exercício.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Amputação
O tratamento Fisioterapeutico depende do nível de amputação,aqui nesse blog, será informado de maneira global, mas as amputações mais comuns são em membros inferiores devido aos acidentes de carro e moto e também a diabete Melittus.
- Cicatrização e redução do edema.
- Independência, transferências e cuidados pessoais.
- Manter ou aumentar a força muscular.
- Prevenir o desenvolvimento de contraturas articulares no membro residual ou qualquer membro.
- Melhorar aparencia do coto
- Dessensibilização (escovinha, algodão etc);
- Posicionamento do coto em extensão;
- Alongar a musculatura encurtada;
- Massagem com percussão;
- Massagem transversa profunda;
- Corrente russa e FES;
- Exercícios passivos, ativo assistido e ativo livre;
- Isometria;
- Exercícios ativo resistido;
- Kabat
- Deambulação na paralela;
- Trabalho de apoio de peso em diversas estruturas;
- Trabalho de alongamento e fortalecimentos gerais para os principais grupos musculares do corpo.
A indicação de leitura de hoje na verdade não será um artigo muito menos um texto, mas sim realizar uma visita no site oficial sobre Daniel Dias,melhor atleta paraolímpico mundial, um orgulho para nosso Brasil.
Exemplo de superação e dedicação para todos nós.
http://www.danieldias.esp.br/index.htm
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Joelho 2 - Sobrecarga Ligamentar
O significado de musculatura adequada não é hipertrofiada e sim funcional, ou seja, ágil e coordenada, pois uma musculatura fraca e fadigada poderá gerar uma sobrecarga funcional ligamentar, que muitas das vezes supera a sua capacidade mecânica, causando lesão por sobrecarga.
Uma vez esclarecida a causa, o atleta deve realizar o trabalho complementar e tornar os seus estabilizadores dinâmicos novamente adequados, aliviando a sobrecarga nos estabilizadores estáticos.
Cabe lembrar ainda, que medidas preventivas quanto à sobrecarga ligamentar, podem levar a prevenção da degenaração articular precoce.
•Ultra-som ou TENS, para controle da dor;
•Alongamentos passivos e ativos, com ênfase em quadríceps;
•Exercícios isotônicos e/ou isométricos.
•Exercícios pliométricos;
•Exercícios que simulem a atividade desportiva;
•Exercícios de propriocepção, para maximizar a proteção articular;
•Crioterapia ao final da sessão.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Distensões musculares
As distensões ocorrem em esportes que exigem esforço muscular explosivo por um curto período de tempo, como no basquete e corrida de velocidade ou também quando incluem parada repentina,desaceleração,aceleração rápida e a combinação de aceleração e desaceleração.
As distensões são ocasionadas quando a demanda sobre um músculo excede sua resistência natural,pode haver ruptura das fibras musculares,como em caso de sobrecarga durante tração muscular excêntrica.
Costumam acontecer em músculos que movimentam duas articulações(biarticulares), como os músculos posteriores da coxa, que flexionam o joelho e estendem o quadril.
As distensões podem ainda ser classificadas de acordo com o grau de ruptura: o primeiro e o segundo grau envolvem ruptura de fibras musculares parciais e as de terceiro grau se refere a ruptura completa ou separação.
Sintomas: Dor aguda ou em pontada no momento da lesão e durante a contração do músculo em questão, em ruptura parciais a dor resultante pode inibir a contração muscular e o defeito pode ser palpado durante o exame de palpação, em rupturas completas, os músculos são incapazes de se contrair por questões mecânicas, sensibilidade e edema localizado são frequentes no local afetado,após 24 horas da lesão pode ser observado sinais de equimose,ou seja, sangramento dentro do músculo, podendo também haver espasmos musculares.
Cicatrização: Devido a excessiva distensão do músculo, as fibras musculares e vasos sanguineos se rompem. As extremidades rompidas se retraem, e a área lesada é preenchida por sangue. Inicialmente ocorrerá inflamação e em seguida reabsorção do sangramento.O reparo da lesão muscular envolve dois eventos; a formação de novas fibras musculares e produção de tecido cicatricial simultaneamente.
Os músculos esqueléticos tem grande capacidade de regeneração, mas as novas fibras são mais curtas e irão incorporar o tecido cicatricial, que não é elástico.Áreas com diferentes elasticidades podem se formar nos músculos,aumentando assim o risco de ruptura reincidente.
Tratamento:Logo quando ocorrer a distensão aplicar gelo,elevar o membro lesado,suspender a atividade física.
O fisioterapeuta poder-a realizar diversas condutas que irá variar de acordo com a classificação da distensão e o indivíduo lesado.
Em geral, são empregados aparelhos para combater a inflamação e promover alívio de dores e desconfortos; realizadas bandagens, compressões locais e aplicações de gelo para combater a formação de edemas e hematomas, acelerando-se assim o processo de recuperação; e também são prescritos exercícios terapêuticos específicos, intercalados com repouso.
Os aparelhos de eletrotermoterapia mais utilizados são o Ultra-som (de forma pulsada a 20%, é indicada devido ao aumento da velocidade de cicatrização na fase inflamatória) e o Laser (com frequencia de 3 J, torna-se favorável devido o efeito antiinflamatório que possui)..
A crioterapia ( uso do gelo) é muito eficaz pois torna o ritmo das reações químicas mais lentas e inibe a liberação de histamina ,que é um vasodilatador, aumentando o fluxo sanguíneo local; o espasmo muscular, a dor e o tempo de incapacidade também são minimizados devidos seu efeito na redução do metabolismo celular e na diminuição da condução nervosa pelos nervos periféricos
Sugestão de leitura, um artigo, sobre a proposta de tratamento nas contusões musculares,em que uma grande parte do mesmo se refere a distensão muscular.
http://www.fisionet.com.br/monografias/interna.asp?cod=21
sábado, 6 de junho de 2009
Cãibras Musculares
- Durante exercícios prolongados,principalmente quando a temperatura do ambiente está elevada, pois o organismo perde muito líquido. A desidratação predispõe o músculo a sofrer cãimbra muscular, a conexão exata entre esses fatores fatores ainda é desconhecida, sugere-se que é causado devido a perda do glicogênio(atua na contração muscular e é um carboidrato produzido pelo nosso organismo) e deficiencia de cálcio e potássio.
- Sedentarismo,devido fraqeuza muscular.
- Durante ou após a prática da atividade física devido a mudanças ocorridas na musculatura resultantes de pequenas rupturas musculares,estado geral de saúde e treinamento.
Não se sabe exatamente as causas da cãibra, mas qualquer fator que afeta a circulação deve ser considerado. Incluem-se nisso: meias e calçados apertados, acúmulo de ácido lático nos músculos,varizes, frio e infecções.
Prevenção e tratamento:
- Prevenir com treinamento adequado, fazendo exercicios de aquecimento,alongmento muscular e uso correto de equipamentos.
- Cuidar da alimentação e ingerir bastante líquido.
- Interromper a atividade física e se a cãibra for aguda,contrair o músculo que exerce a função oposta aquele afetado. Ex: Se tiver cãibra na panturrilha(triceps sural), puxar o pé para baixo (plantiflexão), e depois voltar a posição normal quando perceber que aliviou a contração invlontária causada pela cãibra. O movimento não deve ser doloroso ou forçado demais, pois pode causae outras lesões musculares.
- Massagear o local afetado.
- Recomenda-se também o uso de gelo no músculo afetado, durante aproximadamente 20 minutos, se for uma caíbra muito forte que ocorreu durante a esforço físcio.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Fibromialgia
Acomete predominantemente mulheres entre 35 e 55 anos.
Sinais e sintomas:Fadiga crônica,dor muscular generalizada que pode iniciar em uma área determinada, distúrbios do sono,alteração de humor sem causa aparente, ansiedade,aumento ou diminuição rápida de peso, diminuição da capacidade aeróbica, cefaléia( dor de cabeça), síndrome do cólon irritável( pode estar com diarréia ou intestino preso), dificuldade para se locomover pela manhã, piora das dores no inverno e também depressão.
Tratamento medicamentoso: Antidepressivos,relaxantes musculares, analgésicos e antiinflamatórios.
Tratamento fisioterapêutico:Esse tratamento auxilia o paciente a assumir o controle da fibromialgia nas suas atividades de vida diária, sendo realizada uma abordagem postural, contribuindo para diminuir a fadiga e a dor. .Exercícios leves e alongamentos,melhoram a flexibilidade e reduzem a tensão muscular .Exercícios de baixa intensidade,que o paciente seja capaz de realizar..Fisioterapia Aquática é a mais indicada nessa síndrome,pois será dirigido o tratamento para o condicionamento geral e alívio da dor.O relaxamento obtido a partir do exercício e o suporte fornecido pela água são capazes de levar a importantes melhoras nos relatos de dor e rigidez. Os principais efeitos terapêuticos da água estão a promoção do relaxamento muscular pela redução da tensão,a diminuição dos espasmos musculares pela temperatura aquecida da água e a redução da sensibilidade à dor.
A indicação é um artigo do ano de 2003,sobre o tratamento da fibromialgia em piscina aquecida.
http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/pdf/artigos_revistas/155.pdf
sábado, 30 de maio de 2009
Joelho-Parte 1
Esse ligamento comporta-se como uma estrutura viscoelástica, permitindo a dissipação da energia e o ajuste de seu comprimento e a distribuição de carga interna. Isso significa que o LCA normal é capaz de ajustes microscópicos aos estresses internos com o tempo, influenciando dessa forma, na lassidão, estresse e a cinemática da articulação.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Luxação
É o deslocamento ósseo que ocorre em uma articulação, deixando essa estrutura em uma posição anormal.
Ocorre normalmente devido a lesões traumáticas, por isso é mais comum na pratica de esportes, mas alguns casos ela pode ser se origem não traumáticas, que são considerados na maioria das vezes os mais graves, pois revelam articulações frouxas que merecem cuidados médicos e fisioterepêuticos.
Locais mais comuns que ocorrem luxações: Ombro, dedos, joelhos e pulsos.
Em relação ao tratamento uma luxação só pode ser reduzida por um médico treinado.
Algumas luxações só têm solução com tratamento cirúrgico, comum essa intervenção na região do ombro.
Também é importante lembrar que é comum após ter acontecido à primeira luxação sofrer outras, pois os ligamentos, e a musculatura local estarão enfraquecidos nessa região.
Hoje a fisioterapia atua muito no período de pós-luxação fazendo à manutenção dessa articulação, praticando exercícios específicos nas regiões envolvidas complementando a ação dos ligamentos e músculos deixando-os eficientes para dar estabilidade e segurança às articulações que foram luxadas.
Indico a vocês que se interessam por esse assunto, a visitar o link abaixo, que mostra um relato de caso de uma fratura-luxação do quadril no futebol, da revista brasileira de Medicina e Esporte, publicado em 2007.
Nesse relato você poderá visualizar em raio-x a lesão, e acompanhar o tratamento realizado com esse atleta.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922007000400014&lng=pt&nrm=iso