Esse Blog tem como finalidade divulgar o trabalho do fisioterapeuta em algumas áreas de atuação e informar sobre lesões e patologias comuns durante a prática esportiva ou atividades de vida diária. Sintam-se a vontade e espero que gostem dos conteúdos que aqui serão públicados.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Joelho parte 3- Ligamento Cruzado Posterior (LCP)
A lesão do LCP é menos comum do que do LCA, e está relacionada a trauma direto com um grau de energia elevado e não muito em relação aos entorses. O mecanismo mais comum de lesão é o trauma na perna com joelho em flexão, ocasionando posteriorização da tíbia, visualizado principalmente em acidentes automobilísticos devido a batida do membro inferior flexionado no painel do veículo.
Os mecanismos de lesões observados nas práticas esportivas que ocorrem rompimento do LCP estão associados com quedas bruscas sobre o joelho flexionado enquanto o pé está em flexão plantar, outra ruptura isolada de LCP também pode ocorrer quando o joelho do atleta é forçado a se hiperflexionar enquanto o pé está em dorsiflexão, uma hiperextensão repentina e vigorosa também pode lesionar o LCP.
Sinais e sintomas:
Observado no local uma pequena hemartrose e edema,aumento de dor na flexão acima de 90°, isso em estágio agudo da lesão.
Em pacientes com lesões crônicas de LCP ou que não trataram quando houve o rompimento, há frequentemente dor patelofemoral e instabilidade da articulação.
Para diagnosticar o rompimento de LCP existem diversos testes específicos, os mais comuns utilizados são:
•Sinal de depressão posterior: aumento do deslocamento posterior da tíbia quando o joelho está flexionado em 70-90°.
•Teste de gaveta posterior: mostra a translação posterior do platô tibial em relação ao fêmur com o joelho flexionado a 90°.
•Teste ativo de quadríceps: O avaliado fica em decúbito ventral e joelho flexionado a 90°, se houver insuficiência de LCP irá ocorrer à translação da tíbia.
Tratamento de LCP:
O objetivo principal do pós-operatório imediato é proteger o enxerto recém construído das forças de posteriorização da tíbia.
Os princípios importantes a serem considerados são: permitir movimento imediato do joelho e evitar exercícios rigorosos dos ísquiotibiais durante os primeiros cinco a seis meses do período pós-operatório.
Os pacientes são alertados para que evite qualquer tipo de exercício ou atividade que implique na incidência de grandes forças posteriores de cisalhamento na tíbia, por exemplo; andar em planos inclinados descendentes, agachar-se e usar aparelhos para flexão dos ísquiotibiais. Além disso, alertamos que o retorno precoce das atividades físicas no período pós-operatório significa um risco definido de nova lesão.
Devemos permitir o movimento passivo de 0 a 90(graus) imediatamente após a operação.
Os pacientes devem ser incentivados a readquirir a extensão do joelho tão logo seja possível para que seja evitada excessiva formação do tecido cicatricial na incisão intercondilar.
Se a dor e a hemartrose articular estão controladas, e se o tônus do quadríceps está satisfatório, na quarta semana do período pós-operatório o paciente tem permissão para sustentar mais peso e liberar as muletas.
A descarga de peso tem progressão mediante o uso de uma técnica de uma marcha normal, evitando posições travadas do Joelho incentivando a flexão normal durante o ciclo da marcha.
O fortalecimento muscular já ocorre no primeiro dia de fisioterapia, realizando exercícios isométricos leves.
Com a boa evolução do paciente, os exercícios podem ser aumentados de forma gradual. Os alongamentos de ísquiotibiais são iniciados da primeira a quarta semana de pós-operatório.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Síndrome do Túnel do Carpo (STC)
O aspecto anatômico que corresponde no punho o túnel do carpo abriga 9 tendões flexores e o nervo mediano. Quando ocorre a compressão do nervo mediano essa lesão é denomidade STC.
Esse tipo de lesão occore normalmente em indíviduos que realizam movimentos repetitivos ou trabalham com máquinas que produzem vibração nos dedos, mão e punho. Os trabalhores mais afetados são os que passam horas digitando em frente ao computador e processamento de alimentos.
Sinais e sintomas: Dormência progressiva e parestesias da mão nas regiões inervadas pelo nervo mediano, dor á noite, fraqueza na mão com diminuição de algumas habilidades funcionais devido o quadro álgico ou dormência da mesma, em casos extremos pode ser observados atrofia do músculo radial da mão.
Avaliação:
A história do paciente deve ser bem analisada para saber o que está causando esses sintomas, se possível tentar fazer lembrar quando inicio essa condição clínica. O fisioterapeuta deve buscar informações sobre o cotidiano do paciente e sobre as posições adotadas no trabalho do mesmo.
Será avaliado: ADM da mão e punho, força muscular principalmente do movimento de pinça e preensão, quando possível testar fazendo uso de um dinamômetro, hipotrofia da região tenar e por fim sensibilidade tátil,dolorosa e sensitiva.
Também aplica-se nesses casos testes específicos chamados de Phalen e de Tínel.
Tratamento:
Pode ser cirurgico ou conservador, tudo irá depender da avaliação médica e o estágio que está a síndrome.
O fisioterapeuta irá atuar:
- melhora da saúde relacionada á qualidade de vida.
- melhora das habilidades funcionais e retorno da função.
- redução do risco de incapacidade futura a partir das limitações detectadas.
- prevenção e educação do paciente em relação a posição do punho.
- compreender os fatores de risco.
- uso de talas na prevenção e manutenção da SDC.
- Alongamentos musculares
- Fortatelcimentos dos membros superiores.
- Mobilizações da articuação do punho.
video mostrando o teste de phalen
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Video com exercícios e alongamentos para Fascite Plantar
Esse vídeo foi retirado do Yotube e é um complemento para o post anterior,está em espanhol o que esta escrito, mas é fácil de entender e vale a pena dar uma conferida.Constam alongamentos, autoalongamentos e exercícios para o trtamento da fascíte Plantar.A partir desses exercícios podem ser criadas diversas variações,só depende da criatividade de cada fisioterapeuta e o objetivo a ser atingido.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Fascite Plantar
- melhora da qualidade de vida
- melhora de habilidades funcionais
- retorno á função ótima
- redução do risco de incapacidade futura a paritr de limitações identificada
- estratégias para prevenir incapacidade futura.
Tratamento fisioterapêutico utilizado normalmente:
- Recomenda-se a utilização de órteses macias ou palmilhas abosrvedoras de choque.
- Enfaixamento do arco é frequentemente efetivo para ajudar aliviar os sintomas agudos. Exercícios de mobilidade devem ser direcionados ás estruturas encurtadas identificadas. Utilização de sipllnt noturnos em alguns casos também é de grande ajuda na diminuição do desconforto pela manhã.
- Mobilização Fascial
- O tendão calcâneo pode ser alongado de diversas maneiras.
- A fascia plantar pode ser alongada rolando-se o pé sobre um rolo.
- Educação do paciente a volta das atividades e prática esportiva também é um fator importante na reabilitação.
O tempo esperado para alcançar os resultados varia.