As fraturas por estresse, também conhecidas como fraturas por fadiga,são mais frequentes em atletas e militares, são causadas devido a sobrecarga extra nos ossos, além da intensidade dos treinos, as fraturas por stress podem acontecer por causa do esgotamento muscular (esforço excessivo) e a falta de absorção de impactos acumulativos.
Os músculos fadigados transferem a sobrecarga do stress para o osso ocorrendo a fratura por stress.
Essas fraturas são inicialmente fissuras microscópicas dos ossos. Esse esforço físico repetitivo aumenta as solicitações ósseas, que quando ultrapassam a resistência normal, gera a fratura.Atletas com treinamento inadequados são os mais propensos a sofrer essa fratura e mudanças bruscas de métodos de treino também são fatores relacionados com a fratura por estresse.
Não se sabe ainda qual o esporte mais afetado por essa fratura, mas cada um deles tem sua região mais afetada, no futebol e basquete a frequencia maior é na tíbia e fíbula, devido a sobrecarga muscular.
Os corredores costumam sofrer fratura por estresse nos metatarsos e no terço distal da fíbula.
Sinais e sintomas: Acontecem de maneira insidiosa na maioria dos casos, sem qualquer lesão aparente.
A dor é relacionada com a atividade, no inicio só durante a atividade e com o tempo em repouso também.
Edema local e sensibilidade são observadas na área fraturada.
Prevenção :
- Os fatores de risco devem ser analisados e eliminados o mais rapido possível.
- Os atletas devem avaliart os métodos de treinamento com o técnico,treinador,fisioterapeuta e médicos da equipe.
- Uso de calçados e equipamentos de proteção são importantes para redução de impacto em quase todos os esportes.
- Observar, no caso do sexo feminino, o distúrbio da tríade feminina que pode causar fraturas recidivantes.
Tratamento fisioterapeutico:
Para o correto tratamento o repouso indicado para o paciente é muito importante, isto é, o paciente deve ficar afastado de toda e qualquer atividade de impacto.
O uso de imobilizadores são indicados durante as primeiras semanas, pode incluir sessões de ultra-som terapêutico para auxiliar no processo de cicatrização óssea.
Pode-se realizar atividades dentro da piscina com impacto reduzido e trabalhos de alongamento e fortalecimento muscular para prover manutenção da condição muscular e cardiorrespiratória do atleta.
O tempo de afastamento pode variar de acordo com a região onde se localiza a lesão e com o grau de severidade da fratura.
Durante a fase final de reabilitação algumas atividades de readaptação ao esporte e orientações são importantes para evitar recidivas da lesão.