terça-feira, 30 de março de 2010

Fratura de Escafóide (boxeador)


O osso escafóide está localizado na primeira fileira dos ossos da mão, sendo ele o mais fraturado dessa  região.
O mecanismo de fratura é a queda sobre a mão com o punho em extensão.
Nas atividades esportivas é muito comum os boxeadores serem instruidos a golpear com o segundo e o terceiro metacarpo, sendo a força transmitida através do capitato, escafóide e semilunar para o antebraço.A posição do escafóide ligando a fileira carpal proximal á distal,torna-se o mais comum para lesionar.
No boxe, muitas vezes, o atleta não percebe a fratura inicialmente deixando de procurar o atendimento médico, podendo dessa força, levar a um retardo de consolidação ou a pseudo-artrose.
As fraturas do terço proximal do escafóide tem maior indice de complicações, como a não-consolidação pelo tipo de aporte sanguineo desse osso, que é predominantemente no sentido distal para proximal, tendo por isso, como principal complicação a necrose avascular.
Os sintomas iniciais incluem dor à palpação e movimentação de punho do lado radial e dor à manobra de pistonagem do polegar. E em alguns casos edema pode ser encontrado também.  
Alguns autores dividiram as fraturas em estáveis e instáveis. 
As fraturas sem desvio ou esáveis comumente são tratadas com imobilização antebraquial ou axilo-palmar, ambas incluindo o polegar de acordo com suas caracteristicas.
As fraturas com desvio são aquelas com afastamento maior que 1 mm, associação a anormalidades carpais, devem ser tratadas com redução e fixação interna com fios Kischner ou parafusos. 
Tratamento fisioterapêutico:
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como:
Analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação.

- Movimentos Ativos e passivos e alongamentos.











    

terça-feira, 23 de março de 2010

Bursite Trocantérica

Bolsas são membranas que tem como função proteger estruturas musculotendíneas e ósseas contra pressões e reduzir a fricção entre as mesmas, localizadas em vários locais do corpo humano. A inflamação dessas bolsas membranosas a BURSITE,pode resultar de trauma agudo ou crônico,de deposição devido a doenças metabólicas, inflamatórias ou também infecção aguda e crônica. Geralmente na região do quadril é ocasionada devido a excessiva fricção, microtraumas e secundária a traumas diretos.
A sobrecarga exercida nessa região é fator predisponente. A Bursite trocantérica é considerada a mais comum na região do quadril.
A bolsa trocantérica fica entre o tendão do glúteo médio e a proeminência póstero-lateral do trocanter maior do fêmur.  
Sinais clínicos: O paciente queixa-se de dor localizada sobre o trocanter maior que pode irradiar para face póstero-lateral da coxa. A palpação dolorosa é mais visualizada com o quadril em flexão,adução e rotação interna. Dor ao deitar no lado afetado e em alguns casos ao subir e descer escadas também. O teste de abdução ativa do quadril pode desencadear dor, principalmente quando há comprometimento do tendão do glúteo médio. 
Incidência: Atletas que praticam corrida, principalmente mulheres, devido a pelve ser maior que a do homem, outros fatores podem ser devido a discrepância no comprimento dos membros, hiperpronação do pé, irregularidas do piso onde se pratica atividade física e também desequilíbrios musculares.
Exames Complementares: Ressonância Magnética, apenas para confirmar os sinais clínicos evidenciados na avaliação inicial.Mas o fator principal seria diagnosticar a causa do problema, normalmente biomecânico, e atuar na causa. Deve ser observado o ciclo da marcha do atleta/desportista, a postura, a flexibilidade e, sobretudo os calçados de corrida.
Tratamento: Inicialmente se faz crioterapia, medicação indicada pelo médico com ação antiinflamatória e fisioterapia analgésica (o uso do ultra-som é indicado: pulsátil fase aguda e contínuo na fase sub-aguda/crônica, o TENS como medida de analgesia). A fase seguinte visa aumentar a flexibilidade, alongar o fáscia-lata, trato-iliotibial, e o glúteo médio( massagem transversa de Cyriax, exercícios de alongamento, fortalecimento, propriocepção e recuperação funcional).




terça-feira, 9 de março de 2010

Tipos de exercícios Terapêuticos



Após um tempo sem atualizar, estou de volta, quando posso. Devido a vida corrida, não consegui tempo livre para escrever no blog, mas vamos logo ao que interessa.
No post de hoje, irei descrever de maneira bem objetiva os exercícios utilizados em muitas áreas da fisioterapia, principalmente Neurologia, Ortopedia e pós operatórios.
Nem sempre estarei postando aqui, algum tipo de patologia ou trauma,mas também maneiras de atuação do fisioterapeuta,, seja relacionada a algum tipo de método ou aréa especifica.
Nos itens a seguir, está especificado o nome do exercício e sua descrição ao lado.
  1. Passivos: São realizados por formas externas em pacientes que apresentam algum tipo de restrição á movimentos.
  2. Ativos: Realizados ativamente pelo próprio paciente.
  3. Ativos assistidos: Realizados ativamente pelo próprio paciente, porém recebe ajuda de forças externas para completar o movimento. Normalmente nas angulações finais do exercício.
  4. Ativos resistidos: Realizados ativamente e com o uso de pesos ou outro material que produza resistência externa contra o movimento ou que dficulte sua realização.Ex: força manual do fisio e thera-band.
  5. Isométricos: Realizados ativamente onde há contração muscular e produção de força, sem alterar a angulação articular.
  6. Isotônicos: Realizados ativamente, de maneira dinâmica. Sendo concêntricos: ocorre encurtamento muscular e excêntrico, onde ocorre alongamento muscular.Exemplo de técnica: Pilates.
  7. Isocinéticos: Realizados também ativamente de maneira dinâmica mas possuem velocidade de encurtamento ou de alongamento constante.